sexta-feira, 24 de abril de 2009

PÉRFIDA VIVÊNCIA

Eu sou a glória da imaculada subtileza.
Sou o fim da esperança que não chega
E a dor da fuga iluminada.
Eu sou a voz do fogo que arrefece a alma.
O respirar da fé entristecida que alimenta o desespero…

Eu sou a promessa dos deuses que me mentiram.
Sou tudo isto.
Sou a razão do vazio.
Ah! Sou pois.


in "tocar o invisível"

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